MELANCOLIA
Estou a tantas imensas léguas,
Dos caminhos que tracei para meu destino,
Desencaminhei meus ventos, meus tentos,
E já não tenho ânimo para recomeçar.
Longe, de muito longe avisto outras trilhas,
Por onde seguem meus sonhos de outrora,
Não sei se choro ou se me conforto conformado,
Apenas usufruindo as imagens que se me apresentam.
Aqui desse mundo tão distante e tão real,
Sento e descanso as pernas das minhas mentiras,
Meus olhos confusos pela vontade do choro arrependido,
Criam imagens do que já não quero enxergar mais,
Mas que insistem, teimosas, recompondo falsas esperanças.
Triste, muito triste que destinos não vigorem,
Diante das encruzilhadas que as circunstâncias nos ditam,
Que o arbítrio divorcie a vida das utopias gloriosas,
E que nos faz, por vezes, assim tão melancólicos.
Estou a tantas imensas léguas,
Dos caminhos que tracei para meu destino,
Desencaminhei meus ventos, meus tentos,
E já não tenho ânimo para recomeçar.
Longe, de muito longe avisto outras trilhas,
Por onde seguem meus sonhos de outrora,
Não sei se choro ou se me conforto conformado,
Apenas usufruindo as imagens que se me apresentam.
Aqui desse mundo tão distante e tão real,
Sento e descanso as pernas das minhas mentiras,
Meus olhos confusos pela vontade do choro arrependido,
Criam imagens do que já não quero enxergar mais,
Mas que insistem, teimosas, recompondo falsas esperanças.
Triste, muito triste que destinos não vigorem,
Diante das encruzilhadas que as circunstâncias nos ditam,
Que o arbítrio divorcie a vida das utopias gloriosas,
E que nos faz, por vezes, assim tão melancólicos.