SUTIS...

Se valer o quanto pesa,

Tem preço não,

A saudade em que peso,

Desejos desse porão.

Sou lunar em noite espeça,

Distante, ao alcance das mãos,

Teu rosto vagando na noite,

Estrela que some,

Amanhecer em vão.

Versos sutis,

Do sono não quis,

Preço que pago,

Trago que tomo,

Soluço que me pega,

Corpo que peca,

Na mente que vaga,

Vejo-te em sonhos que passam,

Tão sutis quanto os meus versos.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 22/06/2013
Código do texto: T4353133
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