O BARCO

Da janela, se avista o barco
Do alto o céu azul o contempla
Na margem a paisagem, o olha
Em águas cristalinas, segue o barco.

Deixa atrás de si, um rastro de ondas
Trilha o caminho das horas vazias
Viaja no colo do destino sem fim
Tocado pelo sopro dos ventos 
Escuta das águas seus lamentos.

Assim, segue o barco
Entre brumas e gaivotas
Vai sem rumo, sem prumo
Leva a alegria de alguém
Para um horizonte distante
Qual estrela errante.


(Foto da autora- East River)

Lenapena
Enviado por Lenapena em 18/06/2013
Reeditado em 20/06/2013
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