Soneto de uma pouca idade
Com passo gastos caminho para o pó.
Um resto de vida.
Uma sobra.
Um filete de luz.
Sou dilacerada por números.
A cada aniversário,
uma dor.
Meu tormento, chega aos poucos.
Aprecia meu pouco EU
com olhos de fome
e lábios molhados.
Sou querida pelo fim.
Esperada pela terra.
Amada pela morte!