NUM OLHAR
Nada como olhar de manhãzinha para o horizonte,
e contemplar as nuvens brincando de esconde esconde
por de tras dos montes...
onde a relva recebeu de presente da noite
um suor chamado sereno, e como um aceno...
reflete nas pontas um pingo a desprender-se
ver os primeiros raios de sol tocam o chão
e aquele fundo de vale virar imensidão...
nos olhos do lebre que salta contente!
de repente surge uma ponte colorida
entre dois rios como avenidas
apenas um arco-íris que da o ar da graça!