Pura vertente
Vejo pessoas na minha frente
Que conquistam algo e querem ser mais do que a gente
Então o que seria se tivessem todo o poder?
Será que teríamos que ser escravos para sobreviver?
É uma pergunta que fica para pensar!
Mas essa gente eu não quero agüentar
Por que são pessoas mesquinhas e ingênuas
Que se acham alguém, tendo muitas feridas
Feridas de mágoas, preconceitos, dor
E não sei como vivem, por que não conhecem o amor
Não só a amor carnal da paixão,
Mas o amor da amizade vindo do coração
Será que essas pessoas poderiam amar?
Será que essas pessoas largariam o poder?
Eu acho que não, por que a corrupção é sua alma
E a sua vida é a própria morte
Mas o que lhe mantem ainda vivo é a sua pró pia sorte
Sugando-os lentamente da gente
Deixando-nos é claro mais contente
Por que afinal um dia vão ter que morrer
E o seu mal aqui conosco não vai prevalecer
Tornando-nos presentes mais inocentes
Sem ter que conviver com o árduo vidente
Tornando-nos de novo uma pura vertente.