Sabiá, nunca te vi
mas escuto encantar
os poetas, teu cantar!
como será tua cor,
teu voo, teu chilrear?
disseram que nas palmeiras
que aí há
teu canto é tão diferente
dos passarinhos de cá!
imaginando te amo,
encantando a minha tarde
vendo o Tejo a passar…
conhecem-te as suas águas,
que percorrem todo o mar…
mas não trazem as sereias
teu segredo, sabiá!