Filetes de Prata
Através da névoa
das vidraças embaçadas.
Vejo-te...
Linda, leve e solta,
a cair sobre o asfalto.
Inundando minha alma.
Afogando minhas mágoas.
Filetes prateados
na contraluz do mercúrio,
no reflexo do neon
percebo sua beleza
pura e singela.
Faça fértil esse chão
para que brote a semeadura.
Mas, por favor,
não semeie a desgraça.
(26/04/1988)
Através da névoa
das vidraças embaçadas.
Vejo-te...
Linda, leve e solta,
a cair sobre o asfalto.
Inundando minha alma.
Afogando minhas mágoas.
Filetes prateados
na contraluz do mercúrio,
no reflexo do neon
percebo sua beleza
pura e singela.
Faça fértil esse chão
para que brote a semeadura.
Mas, por favor,
não semeie a desgraça.
(26/04/1988)