CAMINHANDO

Não dá para querer ser o que não sou.

Ventos do norte sopram sem parar.

A caverna da montanha está distante.

Passo ao largo em busca de novos caminhos.

Sentimentos me invadem e me acorrentam.

Não tem volta a história milenar dos povos.

A marcha é contínua e incessante.

Tudo pode no presente, até o que foi.

Não há espaço para a dúvida.

É continuar e continuar...

Fátima Souza
Enviado por Fátima Souza em 01/05/2013
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