Nossos costumes

Nossos costumes,

Costumeiros,

Costumados,

Constantes;

Foram aos poucos se indo

Dissipando – se como a bruma,

Levada pelos ventos.

A condensação desse medo,

Sempre me pergunta

Será que essa luta não tem fim?

Enquanto isso

Meu consciente segue sem saber

Se fico aqui

Ou não.

E as incertezas imbuídas

Nas mágoas,

Arrastadas pelos anos

Postergadas pouco a pouco

Na simbiótica relação

Entre coração e razão,

Acrescidos pouco a pouco

Em nossos costumes.