Poema à loucura

Louco rasga dinheiro
Pede a benção ao cachorro
Louco ri sozinho
Fala sozinho
Louco é feliz
Le jornal e não se aborrece
Ser louco é ter imunidade social
Louco fala com Deus
Todos acham normal
Louco não se stressa
Pára, anda e esquece
Louco não vota em ladrão
Louco é criança, sem juízo
Tomar banho não acha preciso
Louco tem jeito estranho
E da loucura faz morada
Sob viadutos nas calçadas
E pra finalizar esse ensaio
Que beira à loucura
Convoco os loucos poetas
Que por ventura estão rindo
Para provar que estou mentindo...
José Benício
Enviado por José Benício em 04/04/2013
Reeditado em 04/04/2013
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