Hipérbole insensata
"Nas
ruas. Nas pedras. Nas fontes.
No olhar do mendigo.
No sorriso de uma criança.
Desculpe-me pela falta de lucidez
eterna ansiedade de estar
presente onde habita o amor
os sorrisos e alguma generosidade.
Nas ruas, nas pedras, nas fontes,
no coração de quem ama, e na mente de quem odeia.
A vida é essa prosa poética, querido.
Essa convulsão de letras maiúsculas entre minúsculas
Na rua a antítese entre rico e o pobre
Na essência da alma essa velha
e desfavorecida hipérbole : eu."