Outono
Abro a janela...
Lá está o outono
Versos que parecem
carícias lentas
sobem pelas nuvens do tempo.
Assim como sonhos doces
caídos da mente de alguém.
São os desejos de vários sabores,
de odores, em cores, que
me chamam pela vidraça
e eu os abraço...
Procuro retê-los entre os meus braços
mas eles se vão, flutuando
como folhas que caem solitárias,
vestidas de sua triste beleza,
na melancolia do Outono.