Carne

A cidade em movimento.

O corpo quieto.

Tudo esta mal resolvido.

Bem deprimido.

A boca que gemeu,

hoje é silêncio.

A humanidade que dormia,

hoje grita.

Deus abriu os olhos.

A carne não mais a mesma.

O doce prazer do copo acabou.

Ressentiu, resguardou.

Lélia Borgo
Enviado por Lélia Borgo em 16/03/2013
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