Tu, que abnego no peito sem tirar do coração
Quanta saudade que sinto
Do amor que o vento levou consigo
Da paixão que o violão fazia soluçar
Quanta saudades sentia...
Quanta vontade guardada
Dos beijos que a pele eriçava
Dos fadinhos que cantavam o amor
Quanto querer sem querer tanto
Das noites que amanheci em prantos
Da velha rua onde deixei presa minha alma
Dei a vida à palma
Sem medo, sem temores, caminhei contigo
Tu que mentias e eu adorava tanto
Do amor que num lamento o vento levou consigo
Ah! Fado triste que canto agora triste canção
Para sempre será guardada na memória
Tu, que abnego no peito sem tirar do coração