EU E O TELEFONE
O telefone imóvel,
não advinha meus
pensamentos, mas
aguarda meu
comando...
Eu encaro o telefone
quase que implorando
que ele me dê um toque,
uma fala...uma palavra
distante...
Os dois mudos na sala,
esperando: ele minha
fala aos seus ouvidos,
eu que ele me sopre
a imaginação...
Solitárias notívagas
nossas vozes se
recolhem e adormecem
sem sonhos e sem
falas antigas...!