Mel Ancolia

Não sei mais brincar de viver
Enclausurado estou nesse porão
Recluso, tenho medo até de aprender
Ando para trás dizendo não

Lacrimejam mel dos meus olhos sofridos
Que alagam as estradas do meu coração
Sou indigente em abrigo perdido
Preciso fugir abrir o portão

Sou um lamento de dor
Um vazio sem cor
Moro só sem amor
Nem vejo o sol se por

O mel que escorre pelo rosto
É pegajoso e não quer mais sair
O doce não é mais o seu gosto
Mas o amargo foi onde caí
Felipe Beckmann
Enviado por Felipe Beckmann em 19/02/2013
Reeditado em 28/04/2015
Código do texto: T4148075
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