Meu eu em desencanto

Faço do meu engano e o que restou dos meus planos o motivo do meu riso,

E que me sobre juízo pra não cair em pranto quando eu te vejo tão frio.

Pra sucumbir à tua lábia, basta estar com ouvidos atentos a sua mentira.

Que de uma forma sábia eu valorize a ira que me invade como um rio.

Foste de longe ou não a maior desilusão que em minha vida aconteceu,

Mas tudo que em mim morreu, lacerou e corroeu mas não matou meu coração.

Só tenho mais confiança que disso tudo a herança será a superação.

Ficará o aprendizado e dos sonhos assassinados o odor de podridão.

Nada! Nada de saudade, saudade se tem do que parte, ou daquilo que foi bom.

Eu fui escrava desse sentimento e libertada me reinvento sem a dor desse grilhão.

Eu quero ser como eu era, é como ser primavera e depois ser o verão,

Cansei-me de ser inverno, o meu ser não é eterno e nem será esta paixão.

Priscila Neves
Enviado por Priscila Neves em 05/02/2013
Código do texto: T4124902
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