Meu eu em desencanto
Faço do meu engano e o que restou dos meus planos o motivo do meu riso,
E que me sobre juízo pra não cair em pranto quando eu te vejo tão frio.
Pra sucumbir à tua lábia, basta estar com ouvidos atentos a sua mentira.
Que de uma forma sábia eu valorize a ira que me invade como um rio.
Foste de longe ou não a maior desilusão que em minha vida aconteceu,
Mas tudo que em mim morreu, lacerou e corroeu mas não matou meu coração.
Só tenho mais confiança que disso tudo a herança será a superação.
Ficará o aprendizado e dos sonhos assassinados o odor de podridão.
Nada! Nada de saudade, saudade se tem do que parte, ou daquilo que foi bom.
Eu fui escrava desse sentimento e libertada me reinvento sem a dor desse grilhão.
Eu quero ser como eu era, é como ser primavera e depois ser o verão,
Cansei-me de ser inverno, o meu ser não é eterno e nem será esta paixão.