#=>MENINO DE CEROULAS<=#
Certa noite de gélida invernia
Menino pobre não podia dormir,
Pois o frio gélido congelante
Pelas frestas zumbaiava a zunir.
O cobertor ínfimo e insuficiente
Lá fora tremulavam as papoulas,
O menino congelado descontente
Gritava: Mãe me traz as ceroulas.
Ceroula então virou traje forçoso
No terrível fustigante frio invernal,
Lá nos longínquos rincões gélidos
Ao norte em terras de Portugal.
Intensa nevasca a fustigar a região
E o povoado recolhido a invernar,
Tornou o menino assim conhecido
Menino das ceroulas a ceroulear.
Menino humilde e franzino
Em seu habitar recolhido,
O menino da velha ceroula
Assim ele ficou conhecido.
::>José Coelho<::
Certa noite de gélida invernia
Menino pobre não podia dormir,
Pois o frio gélido congelante
Pelas frestas zumbaiava a zunir.
O cobertor ínfimo e insuficiente
Lá fora tremulavam as papoulas,
O menino congelado descontente
Gritava: Mãe me traz as ceroulas.
Ceroula então virou traje forçoso
No terrível fustigante frio invernal,
Lá nos longínquos rincões gélidos
Ao norte em terras de Portugal.
Intensa nevasca a fustigar a região
E o povoado recolhido a invernar,
Tornou o menino assim conhecido
Menino das ceroulas a ceroulear.
Menino humilde e franzino
Em seu habitar recolhido,
O menino da velha ceroula
Assim ele ficou conhecido.
::>José Coelho<::