SOLITÁRIA ESTRADA

Ando no pó de estrelas pelas estradas

E nas noites enluaradas

A paixão reluz

E sigo às trelas, nas madrugadas

Sem ti, nas noites empoeiradas

O amor é cego de luz

A noite sofre com meu queixume

A lua banha a solitária estrada

Aguapés seduzem com seu perfume

Deflorando o virgem encanto da madrugada

Uma ave canta, o vento acorda

Soprando a paisagem da noite

E a lua dança

Reavivando a nuvem morta

Foi o amor que me abriu a porta

Em tudo vejo teu corpo

Até no infinito obscuro do deserto

E fatigado de calar teu nome

Quase o revelo no final deste verso

Gilnei Poeta
Enviado por Gilnei Poeta em 12/03/2007
Código do texto: T409635
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