Tristes Sinos

Tristes sinos a tanger!

Pelas frias campinas...

Pelas velhas ruínas...

Pelos caminhos de Minas.

Tristes sinos que dobram.,

Por estas romarias,

Pelas pradarias,

Na hora da Ave-Maria.

Dobre de sinos tristonhos.

Nas ermas distâncias...

Por rústicas estâncias,

Por meus sonhos de criança.

Frio repicar de sinos ,

Que espalham segredos...

Que trazem degredos,

Ânsias e medos.

Velhos sinos que segredam ,

Velhas profecias!

Profundas nostalgias...

Tristíssimas monodias!

POETADADOR
Enviado por POETADADOR em 10/03/2007
Código do texto: T408122