DESTINO

Tantos são os lamentos, os descontentes.

Deixam para trás os ais em busca de sorrisos.

A carga se arrasta em cauda sem fim!

Plumas de asas para cortar o vento.

Eis o pedido repleto de sofrimento.

Este círculo que sustenta a luta.

Elo inquebrável de labuta.

É de ouro, é de prata, é de que mistura?

Não quebra e nem trinca.

Deixa a alma na rincha.

O boi segue atado em cabresto.

Resignado segue seu duro curso.

Não se revolta e nem vê nada ao lado.

Continua firme no desenhar do circulo.

Quem enfim detém o destino?

Digo nas tuas mãos que não tem tino.

Sofre e sofre e não tem fim o sofrer.

O que basta para cessar o sofrimento?

Apenas seguir novo curso!

Por que é tão duro te encontrar liberdade?

Diva Carmo
Enviado por Diva Carmo em 20/12/2012
Reeditado em 20/12/2012
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