DESTINO
Tantos são os lamentos, os descontentes.
Deixam para trás os ais em busca de sorrisos.
A carga se arrasta em cauda sem fim!
Plumas de asas para cortar o vento.
Eis o pedido repleto de sofrimento.
Este círculo que sustenta a luta.
Elo inquebrável de labuta.
É de ouro, é de prata, é de que mistura?
Não quebra e nem trinca.
Deixa a alma na rincha.
O boi segue atado em cabresto.
Resignado segue seu duro curso.
Não se revolta e nem vê nada ao lado.
Continua firme no desenhar do circulo.
Quem enfim detém o destino?
Digo nas tuas mãos que não tem tino.
Sofre e sofre e não tem fim o sofrer.
O que basta para cessar o sofrimento?
Apenas seguir novo curso!
Por que é tão duro te encontrar liberdade?