O acaso

Jorge#Guima 16/12/2012 - 7:38

O silêncio vai fundo,

No meu lado imundo,

Surgiu bem fundo,

Um nada que é tudo em mim...

Meu olhar profundo,

Minha tristeza de moribundo,

São muitos e fecundos,

Emergindo nos meus versos vagabundos...

As formigas tomam contas da casa,

O desespero é oriundo do acaso,

Mundo, vagamundo, vai fundo!

Um grão de trigo miudinho...

Ensina-me a viver fecundo!

Sou oriundo de ti – ah! O amor me move e fim!

Eu preciso aprender a ser só...

Eu não vou resistir ao acaso!

Jorge Guima
Enviado por Jorge Guima em 16/12/2012
Código do texto: T4038217
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