O EU QUE RESISTE

BALANÇO-ME ENTRE POLOS DISTINTOS.

CANSEI DE CHORAR E JÁ NÃO SEI RIR.

FELIZ OU INFELIZ,

REFUGIO-ME NA DÚVIDA PERSISTENTE :

FAZEMOS O DESTINO E VIDA,

OU O DESTINO E VIDA NOS FAZ ?

O DIFICIL É O EQUILIBRIO,

A RAZÃO, E FINALMENTE A PAZ.

SOLITÁRIO SEMPRE FUI, E TAMBÉM PACIENTE,

MEIO ESPERTO, MEIO INOCENTE,

DOU-ME O BENEFÍCIO DA DÚVIDA...

REPITO INTIMAMENTE MEU PÓPRIO MOTE

"VIVER NÃO É FÁCIL, NEM NINGUÉM DISSE QUE ERA..."

E TALVEZ COM UM POUCO DE SORTE

BRINDAREI AINDA ALGUMA PRIMAVERA.

DAS MULHERES QUE TIVE NÃO TENHO MÁGOAS;

DAS MULHERES QUE AMEI, TENHO LEMBRANÇAS;

DOS SONHOS -ALGUNS REALIZADOS-

A ESPERANÇA DE ALGUNS A SE FAZER CONCRETIZADOS.

DE QUE RECLAMO ? DA SOLIDÃO ?

MAS ESTA SEMPRE FO I COMPANHEIRA

A VIDA INTEIRA.

DAS PEQUENAS E DAS GRANDES LOUCURAS?

ALGUMAS SERÃO AINDA AVENTURAS.

DOS MOMENTOS DE RAZÃO PERDIDA?

FORAM POUCOS. MAS TAMBÉM BEM LOUCOS.

AO FIM E AO CABO,

TENHO AO MEU LADO, AINDA NÃO PACIFICADO,

O EU, QUE AINDA NÃO MORREU.

Krumah
Enviado por Krumah em 08/12/2012
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