O EU QUE RESISTE
BALANÇO-ME ENTRE POLOS DISTINTOS.
CANSEI DE CHORAR E JÁ NÃO SEI RIR.
FELIZ OU INFELIZ,
REFUGIO-ME NA DÚVIDA PERSISTENTE :
FAZEMOS O DESTINO E VIDA,
OU O DESTINO E VIDA NOS FAZ ?
O DIFICIL É O EQUILIBRIO,
A RAZÃO, E FINALMENTE A PAZ.
SOLITÁRIO SEMPRE FUI, E TAMBÉM PACIENTE,
MEIO ESPERTO, MEIO INOCENTE,
DOU-ME O BENEFÍCIO DA DÚVIDA...
REPITO INTIMAMENTE MEU PÓPRIO MOTE
"VIVER NÃO É FÁCIL, NEM NINGUÉM DISSE QUE ERA..."
E TALVEZ COM UM POUCO DE SORTE
BRINDAREI AINDA ALGUMA PRIMAVERA.
DAS MULHERES QUE TIVE NÃO TENHO MÁGOAS;
DAS MULHERES QUE AMEI, TENHO LEMBRANÇAS;
DOS SONHOS -ALGUNS REALIZADOS-
A ESPERANÇA DE ALGUNS A SE FAZER CONCRETIZADOS.
DE QUE RECLAMO ? DA SOLIDÃO ?
MAS ESTA SEMPRE FO I COMPANHEIRA
A VIDA INTEIRA.
DAS PEQUENAS E DAS GRANDES LOUCURAS?
ALGUMAS SERÃO AINDA AVENTURAS.
DOS MOMENTOS DE RAZÃO PERDIDA?
FORAM POUCOS. MAS TAMBÉM BEM LOUCOS.
AO FIM E AO CABO,
TENHO AO MEU LADO, AINDA NÃO PACIFICADO,
O EU, QUE AINDA NÃO MORREU.