Minha súplica!
Se Deus fez o mar salgado
e enfeitou com ele o Nordeste,
Por que não fez doce a lágrima
Do sertanejo cabra da peste,
Para que o pranto lento
Que cai dos seus olhos
A implorar pela chuva,
Fosse doce que nem mel!
Que nem a fruta madura,
E formasse em cada rincão
Daquela terra fecunda,
Um açude com gosto de caldo
Da pura cana- de -açúcar!