A dança
A pestanejar pela noite
Contrário à sorte
Do dia que nunca começa
E termina, sempre termina
Ocultando a fina melodia
Contagiante azar...
Finjo escutar o ressoar
Gratificante ignorância
Satisfaço a vontade de chorar
Covarde desilusão...
Sol e lua esvaecendo adiante
Sem ver ou escutar
Infinit’amente
Não se cansa