HARMONIA


Seus pensamentos vagavam desconcertados
Profundamente admirados
Giravam em torno de indagações,
E ensaios de lucidez,
Afinal, só mesmo um Sábio,
Para criar cenários com tanta beleza.
Algumas árvores vestidas,
De matizes, que lembravam o sol
Moravam ao lado de outras,
Que jaziam desnudas e mudas.
Pareciam envergonhadas, 
Ao se verem assim, despidas,
A mercê de olhares impuros,
A lhes roubar a pureza imaculada.
A relva em verde esmeraldino,
Salpicada por gotas de ouro,
Servia de piso,
A toda  harmonia,
Que calma, ali, residia.


(foto da autora-Central Park)


Lenapena
Enviado por Lenapena em 16/11/2012
Reeditado em 16/11/2012
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