HARMONIA
Seus pensamentos vagavam desconcertados
Profundamente admirados
Giravam em torno de indagações,
E ensaios de lucidez,
Afinal, só mesmo um Sábio,
Para criar cenários com tanta beleza.
Algumas árvores vestidas,
De matizes, que lembravam o sol
Moravam ao lado de outras,
Que jaziam desnudas e mudas.
Pareciam envergonhadas,
Ao se verem assim, despidas,
A mercê de olhares impuros,
A lhes roubar a pureza imaculada.
A relva em verde esmeraldino,
Salpicada por gotas de ouro,
Servia de piso,
A toda harmonia,
Que calma, ali, residia.
(foto da autora-Central Park)
Seus pensamentos vagavam desconcertados
Profundamente admirados
Giravam em torno de indagações,
E ensaios de lucidez,
Afinal, só mesmo um Sábio,
Para criar cenários com tanta beleza.
Algumas árvores vestidas,
De matizes, que lembravam o sol
Moravam ao lado de outras,
Que jaziam desnudas e mudas.
Pareciam envergonhadas,
Ao se verem assim, despidas,
A mercê de olhares impuros,
A lhes roubar a pureza imaculada.
A relva em verde esmeraldino,
Salpicada por gotas de ouro,
Servia de piso,
A toda harmonia,
Que calma, ali, residia.
(foto da autora-Central Park)