Venenos tolos estes
Amargo é a dose da realidade
Quando embriaga meu paladar
E é o que meu desanimo
Gosta
É quando toco a nuvem
doce da ilusão que me inebria
Sinto uma picada forte do terror
Que me desafia
Toco de leve a ponta fria
O veneno não me domina
E o gosto grosso da morte
É o que definha
Teço em mim mesma
E mesmo assim não me vejo...
Descontente e descendente
É o meu destino
Vivo em peregrinação
E sem descrição
Perco-me e pereço na minha
Própria emoção