O MENINO QUE FUI UM DIA
Ao ver a lua encantar o sertão
Espalhando candura e magia
Numa metade sou recordação
Noutra metade sou nostalgia
Torno-me o menino de então
A cicatriz desta recordação
É um eco de minha infância
Que de minhalma nunca sai
Eternizando em meu coração
A imensa saudade de meu pai
Na garupa de seu cavalo
Sentia-me também valente
Minha sombra pela lua projetada
Comparando-me ingenuamente
Ao guerreiro da noite enluarada
Minha sombra o imitava
Do alto defendendo a gente
Por estradas e brancos trilhos
São Jorge no seu lugar tenente
Montando seu corcel tordilho!
Dedico este sigelo poema aos amigos recantistas que traz na alma a cinança que foi um dia!
Ao ver a lua encantar o sertão
Espalhando candura e magia
Numa metade sou recordação
Noutra metade sou nostalgia
Torno-me o menino de então
A cicatriz desta recordação
É um eco de minha infância
Que de minhalma nunca sai
Eternizando em meu coração
A imensa saudade de meu pai
Na garupa de seu cavalo
Sentia-me também valente
Minha sombra pela lua projetada
Comparando-me ingenuamente
Ao guerreiro da noite enluarada
Minha sombra o imitava
Do alto defendendo a gente
Por estradas e brancos trilhos
São Jorge no seu lugar tenente
Montando seu corcel tordilho!
Dedico este sigelo poema aos amigos recantistas que traz na alma a cinança que foi um dia!