::>PRECONCEITO<::
Homem intransigente e racista
Vivendo com mãe solteira,
Ordeira, uma grande mulher
Na incógnita do seu sofrer
Boa mãe, boa companheira.
Mãe de um filho pretinho
Muito dedicada a seu lar,
Seu conluiado não entendia
Que o pretinho era sua cria
E simplesmente queria amar.
Chamava o guri de bastardo
Menino que nunca aceitara,
Um dia este pai adoecia
E num leito convalescia
De uma enfermidade rara.
Internado num hospital
Necessitava de transfusão,
Sem doador compatível
De sangue raro impossível
Via a morte em aproximação.
Mas para sua surpresa
O único doador compatível
Era aquele pretinho espúrio
Que sem recusa ou murmúrio
Foi sua salvação Aprazível.
A partir daí o velho sisudo
Convicto da errônea atitude,
Agradece a Deus e ao pretinho
Dedicando-lhe todo carinho
Agradecido pela vida e saúde.
%%José Coelho%%
Homem intransigente e racista
Vivendo com mãe solteira,
Ordeira, uma grande mulher
Na incógnita do seu sofrer
Boa mãe, boa companheira.
Mãe de um filho pretinho
Muito dedicada a seu lar,
Seu conluiado não entendia
Que o pretinho era sua cria
E simplesmente queria amar.
Chamava o guri de bastardo
Menino que nunca aceitara,
Um dia este pai adoecia
E num leito convalescia
De uma enfermidade rara.
Internado num hospital
Necessitava de transfusão,
Sem doador compatível
De sangue raro impossível
Via a morte em aproximação.
Mas para sua surpresa
O único doador compatível
Era aquele pretinho espúrio
Que sem recusa ou murmúrio
Foi sua salvação Aprazível.
A partir daí o velho sisudo
Convicto da errônea atitude,
Agradece a Deus e ao pretinho
Dedicando-lhe todo carinho
Agradecido pela vida e saúde.
%%José Coelho%%