UM HOMEM SEM AMOR, SEM NADA?
JORGE GUIMA – 31/10/2012 – 7:16
Acordou com gosto amargo na boca e na alma...
Olhou-se no espelho e vi seu corpo sem graça!
Veio em si à sensação ao olhar em sua volta,
Que estava desistindo da vida, dos sonhos e dele mesmo, querida!
O calor lhe incomodava ao extremo...
Quando esfriava doía até o coração de forma intensa!
Que luta teria para lutar este homem?
Homem sem amor, sem nada!
Este homem que já viveu tudo.
Que não pensou no futuro...
É nem na sua insignificância!
Este homem comum, inseto gigante...
Diante do mundo globalizado!
Na metamorfose poética desta amanhã...
Esse homem, pobre homem!
Era um monte de nada...
Vivendo seus conflitos humanos.