Ladainha

O seio derruba na veste o leite necessário

A vida sente a fome do ser imaginário

O quente calor no sugar aleitamento

O tormento é choro sem carisma,

O verso quando cisma,

Cola na manga de camisa,

E pisa no fundo do freio, e no meio um estreito caminho,

Sigo e vejo a encruzilhada que se despe

Imagem imaculada da sedenta que entorpece

Sede, desce, bebe, flui

E cansada, sem fim, sem retorno

Dorme ao volante

E ao acordar

Um travesso neném

A mamar em seu peito com ternura pura.

Acorda com os trilhos do sol a apitar em seu rosto.