SOLTAR AS AMARRAS
As vezes
quero ser
meu próprio
barco,
para sem
timão e
sem bússola
singrar mares
nunca dantes
navegados...
Não quero
estar como
estou agora,
à deriva pela
vida...
Tenho, me urge
ser esse barco...
tenho muito mar
e muito mais
para descobrir...
Tenho que partir
antes que seja
tarde e que tudo
termine e eu seja
saciado em minha
sede salgada de
velejar...!