CAI A TARDE

Sob o olhar do poente

A tarde silencia

Pássaros gorjeiam

Há festa no ninho

Sob o olhar do poente

Um olhar extenuado

Disperso, apaixonado

Por tão distante Lua

Que sorrateira passa esguia

a olhar, toda malícia

o minar do esplendor

De quem nasceu fulgurante

Agora jaz, no horizonte

descaminhos do Amor!

Sandra Vilela (Eternellement)
Enviado por Sandra Vilela (Eternellement) em 03/10/2012
Reeditado em 03/10/2012
Código do texto: T3914011
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