CAI A TARDE
Sob o olhar do poente
A tarde silencia
Pássaros gorjeiam
Há festa no ninho
Sob o olhar do poente
Um olhar extenuado
Disperso, apaixonado
Por tão distante Lua
Que sorrateira passa esguia
a olhar, toda malícia
o minar do esplendor
De quem nasceu fulgurante
Agora jaz, no horizonte
descaminhos do Amor!