MINHA CASA

Aquela casa

Que no papel tracei um dia

Era um sonho de menina

E Pensei não existir

Tinha jardins, flores, lareira

Pitangueiras, cravos, roseiras e caqui

Tinha também a magia

Uma doce melodia

Que eu não via por aqui

Era grande aquela casa

Que um dia rabisquei

Que surpresa!

Ela existe

É real

Mas encantada

Lápis de cor e isopor

De areia e cristal

De tinta e pincel

De crepom e papel.

Minha casa é um troféu

De minha infância magistral

Luz Ribeiro, 29 de setembro de 2012

Luz Ribeiro
Enviado por Luz Ribeiro em 29/09/2012
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