Silenciou-se
 
poesia

 
Se o silêncio
Calou-se
Gritou com o olhar...
 
Penetrou n’ alma
Como o frio
Congelando rios
 
Dos olhos da angústia
Rios brotaram
E das brumas,
 
Folhas voaram
Trazendo
Pesares...
 
No bico de uma
Cotovia um cantar
Patético
 
No esquelético
Galho seco
Da oca árvore,
 
Tinha um sonho,
Um ninho
De um passarinho
Ferido...Queria voar...