“Despostergado”

Desando por dentro do vulcão de uma saudade antiga

Calço tamancos de madeira que incomodam ouvidos alheios

Não me valho com benditas opiniões

E nos canhões das angustias, sou devaneio.

Quero ver o amor seguir nossas pegadas

Ilusão calada de um sonho sem cor

No alto teor no voo do etílico prumo

Eu bebo, como e fumo...

É a simplória jornada.

Registro o torto por linhas tortas

Quero vivenciar em você o meu degelo

Lhe faço espelho, trancas das portas

Lhe faço as mortas de um pesadelo.

André Anlub

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