A sina do poeta.
Silenciosa e quieta na tristeza emana a alma do poeta,
Entre suas odes, vive só e pobre se nenhuma meta.
Procura um caminho onde sem espinhos possa achar as flores.
Mas é ilusão e sem direção, sofre as suas dores.
Sente-se perdido, as vezes ressentindo um momento ruim,
Quer estar ausente e incessantemente ele se sente assim.
A lágrima rola as vezes com motivos outras vezes não,
Quem há de entende-lo? Se nem mesmo ele vê seu coração.
O mundo é deserto por onde caminha o poeta louco,
Ele é exigente quer o frio e o quente o muito e o pouco.
Porém sua vida é simplesmente a vida de um ser qualquer,
Não há mais belezas, nem há mais tristezas, é tudo que é.