Itapuã
Naquelas areias macias,
sob o dourado do sol,
eu, menina paulista,
sonhei um mundo sem mal.
Na minha terra
que embora linda,
sob o presente sómente, vivia-se.
E sonhos do futuro,
no dia a dia esvaiam-se.
Num outro mundo de magia,
transparente como cristal,
no solo quente e brilhante,
fincava-se o coqueiral.
Bela era a minha Bahia,
onde aprendi e cresci,
embora por tão pouco tempo,
felicidade plena vivi.