Fantasmas

Fantasmas transeuntes

Pelas ruas, na central,

O medo aos olhos de

Quem passa sem sinal

Não ouvem o grito seco

Suplicando redenção

As vestes antepassadas

A cura a troco do pão.

Fantasmas prostrados

Nos pontos cegos do dia

Esquinas dos sonhos inversos

Qual só chove nostalgia

Fantasmas a quem não vê

Não ouve a anunciação

Nos livros, igreja, estado

Na cidade assombração.

Júnior Leal
Enviado por Júnior Leal em 20/06/2012
Código do texto: T3734243
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