Faço poesia
Faço poesia quando a natureza me provoca.
Quando a razão me incomoda.
E toda lógica me dói.
Quando preciso indignar-me,
nas madrugadas insones.
Faço poesia da paisagem.
Do homem robotizado.
Faço poesia dos propósitos do futuro.
Com a expectativa que minguou.
Faço poesia com as notícias do nosso tempo.
E por fim, faço poesia...
Quando a vida menos espera.