Bueiro
Minhas mãos estão cansadas...
O bueiro de onde parti, agora não passa de um remendo nos fundos de um terreno baldio...
Seca, fome, destruição
Tudo não passa de dados construídos ao longo de anos de escuridão
Veja tudo cair aos pedaços, o mundo afundado em prantos e nada faço
Nada além de afundar também?
Se assim o fosse seria muito fácil
Mas enquanto bater no peito roxo, um coração desgastado hei de lutar
Para não ver mais uma história se tornar um rodapé de um livro esfumaçado e esquecido conhecido como "registro de óbitos"...
Andarilho das Sombras