Bueiro

Minhas mãos estão cansadas...

O bueiro de onde parti, agora não passa de um remendo nos fundos de um terreno baldio...

Seca, fome, destruição

Tudo não passa de dados construídos ao longo de anos de escuridão

Veja tudo cair aos pedaços, o mundo afundado em prantos e nada faço

Nada além de afundar também?

Se assim o fosse seria muito fácil

Mas enquanto bater no peito roxo, um coração desgastado hei de lutar

Para não ver mais uma história se tornar um rodapé de um livro esfumaçado e esquecido conhecido como "registro de óbitos"...

Andarilho das Sombras

Rousseau e o Andarilho
Enviado por Rousseau e o Andarilho em 08/06/2012
Código do texto: T3711961