- Noites Belas e Insanas -

Ó negrume, que espelha as miríades celestes, tal qual lantejoulas

Quando abaixo do teu manto, o pensar são como camadas de cebolas

Pois és tu que nos propicia, os mais variados sentimentos

Pensamentos que libertam, ou enclausuram em conventos

Mãe acalentadora, que acaricia e nos aninha em pleno conforto

Sádica madrasta, que nos propõe; que as boas idéias sejam aborto

E assim é a noite, em sua majestosa dualidade

Agindo como convêm, aos insones dessa cidade...

...Eis, que deita-se a tarde lânguida, surgindo a noite em vestido belo. Quando se espalham as sombras; somos lanterna ou mórbido castelo. O momento nos remete, a reflexões mais profundas...divagadoras...Mas, é o alimento que dispomos a ela; que remeterão questões prazerosas ou avassaladoras...

"...O tolo teme a noite como a noite vai temer o fogo..." - Nenhum de Nós (Astronauta de Mármore)

Leonardo Borges
Enviado por Leonardo Borges em 19/05/2012
Reeditado em 24/05/2012
Código do texto: T3676288
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