- Noites Belas e Insanas -
Ó negrume, que espelha as miríades celestes, tal qual lantejoulas
Quando abaixo do teu manto, o pensar são como camadas de cebolas
Pois és tu que nos propicia, os mais variados sentimentos
Pensamentos que libertam, ou enclausuram em conventos
Mãe acalentadora, que acaricia e nos aninha em pleno conforto
Sádica madrasta, que nos propõe; que as boas idéias sejam aborto
E assim é a noite, em sua majestosa dualidade
Agindo como convêm, aos insones dessa cidade...
...Eis, que deita-se a tarde lânguida, surgindo a noite em vestido belo. Quando se espalham as sombras; somos lanterna ou mórbido castelo. O momento nos remete, a reflexões mais profundas...divagadoras...Mas, é o alimento que dispomos a ela; que remeterão questões prazerosas ou avassaladoras...
"...O tolo teme a noite como a noite vai temer o fogo..." - Nenhum de Nós (Astronauta de Mármore)