NÁUFRAGO DA VIDA
Cultivei tanto o medo de uma escuridão,
jamais tive coragem de ir ao necrotério,
tudo chegou ao fim, acabou a depressão,
quando, tive que dormir num cemitério.
Na vida, sempre tive aversão aos judeus,
brigava com os barulhentos estudantes,
foram as judias, cuidaram dos filhos meus,
jovens atenderam meus gritos alucinantes.
Rejeitava comida, por que não tinha fome,
pelos mendigos, nunca sentia a tristeza,
agora vejo, o que eu, e ele, tambem come,
depois que tudo me levou a correnteza.
Envergonho, nunca gostei da cor escura,
mas lembro, que a água tudo me roubou...
Foi uma mão forte,com força e muito segura,
negra ,que de uma boca de lobo me retirou...
Negros,judeus,estudantes, nem reconhecia,
mas, agradecendo , ajoelhado estou aqui,
não posso dizer tudo numa única poesia,
com suas ajudas, as inundações sobrevivi...
As águas, conseguiram, os bens tudo levar,
a enchente não tem vida, e só um arrastão,
estou aqui vivo, posso tudo agora recomeçar,
tendo, para meu viver, uma nova visão...
Cultivei tanto o medo de uma escuridão,
jamais tive coragem de ir ao necrotério,
tudo chegou ao fim, acabou a depressão,
quando, tive que dormir num cemitério.
Na vida, sempre tive aversão aos judeus,
brigava com os barulhentos estudantes,
foram as judias, cuidaram dos filhos meus,
jovens atenderam meus gritos alucinantes.
Rejeitava comida, por que não tinha fome,
pelos mendigos, nunca sentia a tristeza,
agora vejo, o que eu, e ele, tambem come,
depois que tudo me levou a correnteza.
Envergonho, nunca gostei da cor escura,
mas lembro, que a água tudo me roubou...
Foi uma mão forte,com força e muito segura,
negra ,que de uma boca de lobo me retirou...
Negros,judeus,estudantes, nem reconhecia,
mas, agradecendo , ajoelhado estou aqui,
não posso dizer tudo numa única poesia,
com suas ajudas, as inundações sobrevivi...
As águas, conseguiram, os bens tudo levar,
a enchente não tem vida, e só um arrastão,
estou aqui vivo, posso tudo agora recomeçar,
tendo, para meu viver, uma nova visão...