A Chuva

De repente o céu escurece, o sol se esconde
A escuridão invade tudo, todos os cantos
E parece que tudo perde o encanto
Porem é só mais um dia como outro qualquer
Talvez uns corações se agitem um pouco mais
Outros, no entanto se aquietam com as gotas que caem incessantemente
Como o som de uma bela canção de ninar a chuva escorre pelo telhado
Cai no chão e escorre desenhando seu próprio caminho
Ela não pede licença, muitas vezes não tem pressa.
Como o sangue que irriga todo nosso corpo
A chuva irriga a terra para que ela floresça
E de repente, como num piscar de olhos
Um lindo tapete colorido cobre o solo
Com cores mil a cintilar sob o sol que ressurge após a tempestade
Que como a chuva aparece como um piscar de olhos
E toma conta de tudo e aquece o caminho que devemos seguir
E como se não bastasse ainda nos dá um recanto com sombras
Para que no seu auge possamos nos abrigar também do calor
Que muitas vezes nos fadiga até o entardecer
E ficamos a espera de uma nova chuva
Para que no recanto do nosso ser, possamos confidencialmente
Nos encontrar com nós mesmos e escutar a bela canção de ninar