Meu dom poético...
Eu canto minha caatinga
Caatinga onde nasci
Com cheiro de aroeira
Os anjos me perfumaram
No tempo que eu cheguei
Havia um bom inverno
E os montes do meu lugar
Cobertos de flores estavam
A mata que fica branca
Sequinha e estorricada
Agora verdinha estava
Com uma fauna a pulsar
O riachinho cantava
Na noite em que nasci
Descendo naquelas serras
Sem saber que eu ouvia
E as estrelas baixaram
Trazendo versos pra mim
Foi linda aquela noite
E todos me abraçaram
Singela menina parda
Parecendo com a mamãe
Assim cada um dizia
Quando olhava pra mim
Mas ninguém ali sabia
Que eu cheguei com poesia
Mas logos meus pais souberam
Que eu era especial
Andei só com nove meses
E logo! Logo falei!
Cantigas eu aprendia
Ainda sem ter idade
Desses meus primeiros anos
Lembranças vagas eu tenho
Mas a minha mãe falava
Que com meu Deus eu sonhava
E ela me perguntava
O que tinha sonhado
E no batente da porta
A ela o sonho eu contava...
Fátima Alves/ Poetisa da Caatinga
Natal, 18.05.2012
Eu canto minha caatinga
Caatinga onde nasci
Com cheiro de aroeira
Os anjos me perfumaram
No tempo que eu cheguei
Havia um bom inverno
E os montes do meu lugar
Cobertos de flores estavam
A mata que fica branca
Sequinha e estorricada
Agora verdinha estava
Com uma fauna a pulsar
O riachinho cantava
Na noite em que nasci
Descendo naquelas serras
Sem saber que eu ouvia
E as estrelas baixaram
Trazendo versos pra mim
Foi linda aquela noite
E todos me abraçaram
Singela menina parda
Parecendo com a mamãe
Assim cada um dizia
Quando olhava pra mim
Mas ninguém ali sabia
Que eu cheguei com poesia
Mas logos meus pais souberam
Que eu era especial
Andei só com nove meses
E logo! Logo falei!
Cantigas eu aprendia
Ainda sem ter idade
Desses meus primeiros anos
Lembranças vagas eu tenho
Mas a minha mãe falava
Que com meu Deus eu sonhava
E ela me perguntava
O que tinha sonhado
E no batente da porta
A ela o sonho eu contava...
Fátima Alves/ Poetisa da Caatinga
Natal, 18.05.2012