Boemia

Abrir a porta, fechar os olhos e sentir a lufada de ar no rosto,

Andar pelas ruas a toa, sorrindo naturalmente e acenando para os amigos que encontrar

Arrancar o relógio e arremessa-lo o mais longe que puder;

Libertar-se das horas e dos compromissos marcados

Parar na banca de revista ler as notícias e as últimas, das novelas

Sentar –se à mesa de um boteco, olhar pra direita, pra a esquerda, pra frente e pra trás a admirar as moçoilas a rebolar

Pedir uma cerveja. Sorve-la e, calmamente, sentir a goela gelar esperando o outro dia chegar.

elson araujo
Enviado por elson araujo em 15/04/2012
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