Chuva de verão
É fim de tarde de janeiro
Quando já vem no horizonte da minha terra
Uma grande nuvem escura
Ela é nuvem fecunda
Que verdeja tudo que toca
Eu tenho medo quando o tempo se levanta pelo Sul
E vem dar de lado no meu sítio como algum tipo de ferocidade
Mas quando a chuva cai
Toda a minha cisma dissipa com as gotas
Que lavam a alma
E quando ela é finda e o último raio de sol se despede
Sinto-me como se ele desse conta de que toda chuva é boa
E que esses lado de minha terra
Toda natureza vive em harmonia
Eu levanto meu chapéu ao céu e vejo minha insignificância
Diante de tão majestosa natureza
Momento em que agradeço
Por saber de mim e da importância da chuva
Para um homem do campo
Que sem chuva não vive