Chuva de verão

É fim de tarde de janeiro

Quando já vem no horizonte da minha terra

Uma grande nuvem escura

Ela é nuvem fecunda

Que verdeja tudo que toca

Eu tenho medo quando o tempo se levanta pelo Sul

E vem dar de lado no meu sítio como algum tipo de ferocidade

Mas quando a chuva cai

Toda a minha cisma dissipa com as gotas

Que lavam a alma

E quando ela é finda e o último raio de sol se despede

Sinto-me como se ele desse conta de que toda chuva é boa

E que esses lado de minha terra

Toda natureza vive em harmonia

Eu levanto meu chapéu ao céu e vejo minha insignificância

Diante de tão majestosa natureza

Momento em que agradeço

Por saber de mim e da importância da chuva

Para um homem do campo

Que sem chuva não vive

Poeta de Braganey
Enviado por Poeta de Braganey em 14/04/2012
Código do texto: T3613210
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