Á sombra das minhas mãos
A imagem das minhas mãos
Estavam me colocando á prova
Como um momento de acerto,
De encontro comigo e com os outros
Uma coisa que senti de perto,
Foi que enquanto habitei por detrás de mim,
De quem pode me olhar de perto e longe
Não via meu rosto por perto
Andei pra não correr
Os sonhos estavam diante de mim,
Bem como um espelho me refletindo
O que poderia ter me tornado e feito da minha vida,
Sei que as perguntas eram tamanhas,
E que as respostas por muitas delas
Ainda ficaram sem uma palavra,
Mas ainda vou sobreviver a tudo
Porque é a única saída
Não havendo um caminho errado,
Tentando sentir e acompanhar o certo,
Tudo ainda deve ter jeito
Verdades não ditas,
Tudo que nunca prescreveu ainda,
Vale sentir o valor de tudo em volta
Sem parar de abrir os olhos pros campos,
Eles podem ser de dar os horizontes,
Por onde se devem permitir as andanças
As presenças do que não está morto
De cada lágrima de cada sorriso.