Acordo de meus pesadelos em pranto
Vejo olhos vermelhos pela lente imaginária da lembrança
O efeito de situações conhecidas que tenho de suportar...
Coisas que corrói por dentro da alma;
E uma leve dor... Se a dor não passar?
 
Gritei tanto, pensei ate que minhas veias iriam estourar
Engoli as lagrimas pra ele não reparar...
O tempo há de passar!
Eu quis esse caminho, esse maldito destino destemido...
Reclamei de tudo e também reclamei de nada [mas nem percebeu o silencio]
Tentei matar o que eu mesma criei em sonhos tão feliz...
Tão distante... tão.. tão...
 
Tenho que gritar do alto da serra, assim o pesadelo acaba...
Quem sabe me jogar de encontro as águas lá embaixo...
mas se eu voar? Voarei ate ele...
Ate ele entender que o sonho ou o pesadelo e a paixão que a razão esconde...
Mais não quero ter razão. [ele quer ser somente ele mesmo...]
Tenho que dizer o que tenho pra dizer: “e eu te amo” como o passarinho ama o vento no vôo...
Depois vou embora dentro de teus sonhos...